segunda-feira, 17 de agosto de 2009

O Passo-a-Passo da Prótese sobre Implante

A Odontologia Restauradora testemunhou grandes avanços nos últimos anos, de modo que muitos procedimentos rotineiros na prática odontológica moderna são considerados diferentes daqueles que eram praticados no passado. Novos conhecimentos, novas descobertas e invenções estão transformando a nossa profissão.

Na Odontologia moderna, os dentes não podem ser considerados e concebidos como entidades autônomas. Planejar e executar uma reabilitação oral, por exemplo, pode envolver a necessidade de restaurar a integridade funcional e estética dos maxilares através do emprego de Próteses sobre Implantes.

Existem inúmeros subtópicos em Próteses sobre Implante visto que isso inclui todas as disciplinas clínicas, bem como algumas partes da Medicina. Ainda assim, não existe nenhuma característica que possa determinar a forma estética funcional de uma composição dentofacial. Isso, por si só, é motivo mais que suficiente para justificar a elaboração dessa obra. Como deve ser, este livro é um instrumento de trabalho que apresenta passo-a-passo considerações a respeito de Próteses sobre Implante de forma simples e compreensível. O texto oferece informações práticas e atualizadas aos estudantes e profissionais que ainda não têm muita familiaridade com o assunto. A qualidade das fotos, a ampla escala de técnicas discutidas e variedade de métodos protéticos/restauradores apresentados encantam o leitor.

Espero que este livro, escrito numa linguagem simples e clínica, assim como foi a “Oclusão para Você e para Mim”, que teve sua 1ª edição esgotada em um ano, proporcione aos Cirurgiões-Dentistas todas as informações necessárias para entender e realizar Próteses sobre Implante como parte de sua prática diária.

Sylvio Monteiro Junior



trecho retirado do livro “O Passo-a-Passo da Prótese sobre Implante”


Autores: Antônio Carlos Cardoso e colaboradores
Local de Publicação: São Paulo
Editora: Editora Santos
Ano: 2005
Número de páginas: 237

Você pode encontrar este e mais livros na Biblioteca Pilar Ostivar da APCD Central.

Rua Voluntários da Pátria, 547 - 1º andar
Telefone: (11) 2223-2356
Horário de Funcionamento:
de segunda a sexta,das 8h às 22h

Doença na gengiva aumenta risco de infartos e derrames

Apenas dois em cada dez adultos possuem gengivas sadias, segundo dados do Ministério da Saúde. Entre os idosos, a taxa é de apenas 10%. Embora seja difícil para um leigo associar uma coisa e outra, inflamações na boca podem levar a doenças cardiovasculares como infarto e derrame, como confirma um novo estudo feito no Brasil.

A doença periodontal é uma infecção, causada por bactérias, que afeta os tecidos que rodeiam os dentes. 0 sinal mais característico é o sangramento frequente. O problema tem sido associado a diversas doenças, como diabetes, infecções pulmonares e até partos prematuros.

O novo estudo, feito por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e Universidade Estadual Paulista (Unesp), vinculados ao Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Fluidos Complexos, mostrou que pacientes com a doença nas gengivas têm níveis até quatro vezes mais altos de triglicérides (gordura) no sangue. Além disso, têm níveis mais baixos de HDL, o "bom colesterol".

O professor Antônio Martins Figueiredo Neto, do Instituto de Física da USP, um dos autores, explica que a doença periodontal leva o sistema imunológico a lutar contra as bactérias, mas o organismo acaba atacando o que não deve também. O processo gera o que os cientistas chamam de LDL (ou "mau colesterol") modificado, o verdadeiro vilão da saúde cardiovascular.

Se o LDL estiver íntegro, afirma o pesquisador, ele é metabolizado no fígado e levado pelo HDL para ser excretado. Ou seja, a pessoa não precisa de remédios para baixar o colesterol. "Mas o LDL modificado não participa do metabolismo e fica depositado na parede das artérias", diz. O resultado é a aterosclerose, o acúmulo de placas de gordura que pode causar infartos e derrames.

O estudo contou com uma nova técnica, chamada de Varredura-Z, para a dosagem da quantidade de LDL modificada no plasma. "Os resultados revelaram que pacientes com periodontite são portadores de um maior número de LDL modificadas quando comparados com os pacientes controle".

A análise foi feita em 40 pacientes com periodontite crônica, monitorados ao longo de um ano. Após tratarem a doença, a concentração de LDL modificada caiu significativamente, mostrando que a saúde bucal tem uma importância maior para a saúde do que simplesmente conservar o sorriso.

Fonte: UOL

FGM lança ionômero de vidro para cimentação

Para atender ao mercado odontológico, a FGM, líder na fabricação de clareadores dentais da América Latina, desenvolveu e acaba de lançar o Maxxion C; um cimento de ionômero de vidro autopolimerizável indicado para cimentação.

O Maxxion C tem apresentação em pó mais líquido. O cimento possui, entre outras vantagens, elevado poder de escoamento, facilidade de manipulação, baixa solubilidade, adere facilmente à dentição formando uma película finíssima na interface dente/peça. “O produto é compatível com diversas superfícies e tem indicações amplas, principalmente na área de Prótese, sendo uma ótima opção para cimentação definitiva”, explica a equipe de Pesquisa e Desenvolvimento e Consultoria Técnica da FGM.

Pesquisas comprovam a superioridade do Maxxion C, que já está disponível no mercado. Acesse www.fgm.ind.br, e confira mais detalhes sobre o produto.

Recomendações para Cirurgiões-Dentistas sobre a infecção pelo vírus Influenza A (H1N1)

Um Informe Técnico divulgado pelo Diário Oficial do Estado de São Paulo, do dia 11 de agosto de 2009, recomenda que todos os consultórios, clínicas e pronto-socorros odontológicos devem estabelecer condições para evitar a disseminação do vírus Influenza A (H1N1), adotando as seguintes providências:

* Todo paciente com síndrome gripal (febre acima de 38ºC, acompanhada de tosse ou dor de garganta) deve adiar a consulta ao Cirurgião-Dentista por no mínimo sete dias a partir do início dos sintomas ou após a cessação dos sintomas respiratórios;
* Elaborar por escrito e manter disponíveis normas e rotinas dos procedimentos adotados na prestação de serviços de assistência odontológica a pacientes que sejam casos suspeitos ou confirmados de infecção por Influenza A (H1N1);
* Fixar cartazes com orientações aos pacientes sobre higiene respiratória;
* Fornecer máscara cirúrgica ao paciente com síndrome gripal, enquanto espera atendimento;
* Em caso de necessidade de tratamento dentário de urgência os profissionais devem adotar as seguintes recomendações.

a) Como os procedimentos realizados são geradores de aerossóis, em caso de atendimento aos pacientes com síndrome gripal, suspeitos ou confirmados de infecção pelo vírus Influenza A (H1N1), é necessário o uso da precaução respiratória para aerossol, máscara de proteção respiratória (Respirador Particulado), com eficácia mínima na filtração de até 95% de partículas (tipo N95, N99, N100, PFF2 ou PFF3). A máscara de proteção respiratória deverá estar apropriadamente ajustada à face.
b) Além da máscara, outros Equipamentos de Proteção Individual (EPI) como gorro, protetor ocular ou facial, luvas e avental devem ser utilizados pela possibilidade de respingos nos olhos, no nariz, na boca e na pele, durante a realização dos procedimentos.
c) Após o uso, o EPI deve ser descartado imediatamente em lixo para materiais contaminados. Os que não forem descartáveis, devem ser higienizados com água e detergente neutro e fazer desinfecção com álcool a 70%.
d) Adotar outras medidas preventivas tais como:
- Freqüente higienização das mãos, principalmente antes e depois da assistência ao paciente e após a retirada de EPI;
- Evitar tocar mucosas de olhos e nariz e boca;
- Evitar tocar superfícies com luvas ou outro EPI contaminado ou com as mãos contaminadas. As superfícies referem-se àquelas próximas ao paciente (mobiliário e equipamentos para saúde);
- Evitar tocar, com luvas ou mãos contaminadas, em maçanetas, tais como: maçanetas, mesas, interruptor de luz, caneta, chaves etc.

Medidas Gerais

* Manter o ambiente/consultório bem ventilado;
* Higienizar as mãos com água e sabão líquido antes e após o atendimento de pacientes e após o atendimento de pacientes e após a retirada dos EPI;
* Disponibilizar recipiente com álcool-gel a 70% na sala de espera, para uso dos clientes e acompanhantes;
* Utilizar barreiras de superfície e sobre luvas e substituí-las após o atendimento ao paciente;
* Manter a rotina estabelecida de limpeza e desinfecção de superfícies inclusive do piso da sala do atendimento, que deve ser intensificada após o atendimento de casos suspeito ou confirmado de infecção pelo vírus Influenza A (H1N1);
* Manter a rotina estabelecida para limpeza e esterilização do instrumental utilizado nos pacientes;
* Utilizar sistema de sucção de alta potência para evitar a dispersão de aerossóis;
Preferencialmente, esterilizar as peças de mão após o uso. Peças não autoclaváveis devem ser limpas com água e detergente neutro, secadas com papel descartável e, em seguida, friccionadas com álcool a 70% por três vezes;
* Descartar os resíduos sólidos gerados, conforme o preconizado pelo RDC Anvisa nº 306, de 07 de dezembro de 2004;
- Máscara N95: recomendado uso em período médio de sete dias, acondicionada em local limpo e seco;
- Descartar a máscara sempre que apresentar sujidade ou umidade visível;
- Avental: preferencialmente descartável (uso único). Em caso de avental de tecido, este deve ser reprocessado em lavanderia hospitalar.

Fonte: Diário Oficial do Estado de São Paulo; Poder Executivo, 11 de agosto de 2009, seção 1, página 32.

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