domingo, 22 de agosto de 2010

67% dos CDs ainda usam guias de papel

De acordo com a enquete do portal do CFO, mais da metade dos internautas afirmaram ainda usar guias de papel nas trocas de informação com os planos de saúde com quem mantêm convênios.

Ao total, foram 291 votos. A maioria dos participantes, 67%, respondeu que as trocas de dados com as operadoras de planos privados de assistência à saúde ainda são feitas através de guias de papel; 22% afirmaram usar guias eletrônicos e 11% informaram não possuir guias.

A troca de informações por meio eletrônico tornou-se obrigatória em 30 de novembro de 2008. O resultado da enquete do CFO, que ficou no ar durante um mês e meio, confirma o dado divulgado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) de que cerca da metade dessas trocas ainda é feita em guias de papel no segmento odontológico. A diferença é que na enquete do CFO o número foi maior que o divulgado pela ANS há oito meses: 67% contra 47,2%.

No entanto, para o conselheiro federal Benicio Mesquita a implantação da TISS é de “caráter irreversível”. Segundo Mesquita, que é um dos representantes do Conselho Federal de Odontologia junto ao Comitê de Padronização das Informações em Saúde Suplementar da ANS, a TISS é fundamental para uma melhor organização dos serviços prestados pela saúde suplementar.

Johnson & Johnson do Brasil lança enxaguatório bucal infantil

A higiene bucal é indispensável para a boa saúde das crianças, mas nem sempre educá-las em relação a isso é uma tarefa fácil para os pais. Pensando nisso, a Johnson & Johnson lança a linha infantil completa, Agente Cool BlueTM, composta pelo enxaguatório bucal LISTERINE e a escova e o fio dental REACH Johnson & Johnson.
Inédito no Brasil, o enxaguatório LISTERINE Agente Cool BlueTM auxilia e estimula as crianças a manterem a qualidade da saúde oral de forma prazerosa e divertida. O produto, que deve ser utilizado antes da escovação, pinta a placa bacteriana de azul, ajudando os pequenos a identificar as regiões que necessitam de um cuidado melhor.
Com sabor suave e agradável de menta glacial, em embalagem de 250ml, o novo enxaguatório infantil possui ainda uma válvula dosadora que mostra a quantidade ideal (10ml) para a realização do bochecho.
Para completar a higiene bucal do público infantil, a linha Agente Cool BlueTM, traz a escova de dente REACH® Johnson&Johnson com design moderno e diferenciado, disponível nas cores azul e rosa, além de fio dental com um saboroso gosto de tutti-frutti.
A partir de agora os papais e mamães poderão encontrar o produto em farmácias e supermercados de todo o país.

OMS anuncia fim da pandemia da Gripe H1N1

Vírus continua circulando no mundo, mas com comportamento similar ao da gripe comum. Conforme orientação, Ministério da Saúde manterá ações de monitoramento e prevenção

A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou o início da fase pós-pandêmica da gripe H1N1. Isso significa que o vírus continua circulando no mundo, mas junto com outros vírus sazonais (da gripe comum) e em intensidade diferente entre os países.

Alguns deles, como Índia e Nova Zelândia, ainda têm apresentado epidemia pela gripe H1N1. De acordo com a OMS, o monitoramento epidemiológico mostrou que o vírus H1N1 não sofreu mutação para formas mais letais, a resistência ao antiviral fosfato de oseltamivir não se desenvolveu de forma importante e a vacina se mostrou uma medida
eficaz para proteger a população.

Essas evidências contribuíram para a decisão de mudar o nível de alerta para fase pós-pandêmica. No entanto, a OMS alerta que, mesmo com a mudança de nível, o monitoramento e as ações preventivas devem continuar, especialmente em relação aos grupos mais vulneráveis para desenvolver formas graves da doença, como gestantes, portadores de doenças crônicas e crianças menores de dois anos.


De 1º de janeiro a 31 de julho deste ano, foram confirmados 753 casos de pessoas com influenza pandêmica que precisaram de internação e 95 mortes. Em 2010, vem sendo observada intensa redução no número de casos graves e mortes pela doença desde março. A gripe H1N1 vem se mantendo em baixa atividade mesmo nos meses de julho e agosto, nos quais ocorre, todos os anos, aumento no número de casos de influenza e
pneumonias associadas.

Com o país ainda no inverno, a população deve ficar atenta, pois é nessa época do ano que costumam aumentar os casos de doenças respiratórias transmissíveis, como gripes e resfriados. A queda de temperatura, o ar mais seco e a maior concentração de pessoas
em ambientes fechados favorecem a circulação dos diversos tipos de vírus respiratórios, como os vírus influenza, que causam gripe.

No Brasil, o aumento de casos de gripe geralmente ocorre entre maio e outubro. Porém, esse período varia de acordo com a região. Por exemplo, enquanto no Norte a tendência de crescimento se inicia em janeiro, no Sul e Sudeste, que têm invernos mais rigorosos, os casos se concentram de junho a agosto.

Portanto, a população deve continuar com os hábitos de higiene (como lavar as mãos frequentemente e usar lenços descartáveis ao tossir e espirrar) e ter atenção especial com crianças, gestantes, portadores de algumas doenças crônicas e idosos. Ao surgirem sinais de gripe ouresfriado, como febre, tosse, dor de cabeça e nas articulações, as
pessoas não devem tomar remédios por conta própria (pois eles podem mascarar sintomas e dificultar o diagnóstico) e devem procurar o serviço de saúde mais próximo.

Fonte: Ministério da Saúde

Enxaguante Bucal com carboidratos melhora desempenho de atletas


Um grupo de cientistas divulgou uma descoberta interessante. Atletas podem aprimorar seu desempenho em sessões intensas de exercícios em cerca de uma hora, simplesmente enxaguando a boca com uma solução de carboidratos.

Contudo, devem ser usados carboidratos de verdade. Os cientistas usaram uma solução de água e um derivado de amido sem sabor, chamado maltodextrina. Os adoçantes artificiais não surtiram efeito. Os cientistas acreditam ter descoberto como isso funciona. Parece que o cérebro consegue sentir carboidratos na boca, mesmo aqueles sem sabor. Os sensores são diferentes daqueles para o doce, e estimulam o cérebro a responder, incitando o atleta.

Muitos atletas dependem de bebidas açucaradas para mantê-los em movimento. Porém, muitas vezes, quando o sangue é desviado do estômago para os músculos trabalhando durante exercícios intensos, bebidas ou alimentos causam cãibras estomacais. Assim, um enxaguante de carboidratos pode ser uma forma de obter o mesmo efeito.

A descoberta teve início com algumas revelações intrigantes, na década de 1990. Até então, cientistas do exercício pensavam saber por que era indicado comer ou beber carboidratos durante um evento de longa duração, como uma maratona. Os músculos podem usar seu glicogênio, a forma de armazenamento da glicose, durante sessões longas de exercícios. Porém, se os atletas consomem carboidratos, eles podem proporcionar uma nova fonte de combustível para seus músculos famintos.

Essa teoria previa que os carboidratos não surtiriam efeito de desempenho em corridas mais curtas, de uma hora ou menos. Os músculos não conseguiriam esgotar seu glicogênio tão rápido, e quando o corpo metabolizasse os carboidratos pelo combustível, a corrida já estaria quase terminada. Apareceram, então, um punhado de estudos mostrando que os carboidratos davam resultado em sessões mais curtas de exercícios. Atletas, muitas vezes ciclistas treinados, pedalavam com mais força e velocidade por uma hora após tomarem ou uma bebida contendo carboidratos, ou uma que tinha o mesmo sabor mas continha um adoçante artificial.

Em sessões intensas de exercícios durando mais de meia hora, os atletas eram capazes de atingir maiores velocidades ou manter o exercício por mais tempo quando haviam bebido a solução com carboidratos. Seu desempenho melhorava até 14%.

Isso não fazia sentido. Poderia o corpo, de alguma forma, metabolizar os carboidratos nas bebidas e colocá-los em uso em tão pouco tempo? Será que os músculos chegavam a precisar de carboidratos em sessões tão curtas de exercícios?

Asker Jeukendrup, fisiologista de exercícios da Universidade de Birmingham, e colegas, resolveram testar essa ideia. Eles estavam entre os primeiros pesquisadores a descobrir um efeito de carboidratos em ciclistas pedalando por uma hora, e haviam ficado intrigados a respeito do motivo para isso acontecer.

Assim, eles deram a ciclistas profissionais infusões intravenosas de glicose ou, como grupo de controle, intravenosas de água com sal, antes de pedir-lhes que pedalassem o mais rápido que pudessem por aproximadamente 24 milhas -ou 38 km-, cerca de uma hora. A glicose intravenosa significava que os atletas tinham grandes quantidades de açúcar disponível instantaneamente sem a necessidade de digestão. Mas isso não teve efeito em seu desempenho .

Em seguida, tentaram o que parecia ser uma ideia louca. Eles pediram que os ciclistas fizessem o mesmo percurso, mas que antes enxaguassem a boca com a solução de maltodextrina (ou, como controle, com água). "Os resultados foram incríveis", escreveram os pesquisadores. Enxaguar a boca com carboidratos surtia o mesmo efeito que bebê-los.

Neurocientistas descobriram que cérebros de roedores, pelo menos, respondiam a carboidratos em suas bocas independentemente de sua resposta ao doce. São os carboidratos que importam, e por isso os adoçantes artificiais não estimulam esses caminhos que levam da boca ao cérebro.

E o enxágue é válido para a maioria dos atletas? Scott J. Montain, pesquisador de exercícios do Instituto de Pesquisa em Medicina Ambiental do Exército dos EUA, acha que não. Ele diz que o efeito é real, mas acrescentou que "competidores de resistência se sairão melhor simplesmente consumindo as calorias". Dessa forma eles obtêm o combustível de verdade, em vez de "bochechar e dispensar um cuspe caro e pegajoso".

Jeukendrup e Bridge, porém, dizem usar eles mesmos o truque do enxaguante bucal. "Você percebe um benefício", disse Bridge. Mas ele aponta que, num estudo, os atletas não sabem se estão recebendo carboidratos ou não. "Quando você sabe que o está tomando", explicou, "então há uma chance de ocorrer o efeito placebo".

Fonte: Folha OnLine