Tomemos como base o que Max Gehringer disse na revista ÉPOCA de 11/07/2007, com muita sabedoria, aliás :
Intriga. do latim intricare, “enredar”. Portanto, a expressão “rede de intrigas” é um pleonasmo – do grego pleonasmos, derivado de pleion, “mais”, com o sentido de “supérfluo” – do latim superfluus, “fluxo além do necessário”. Ou seja, 70% deste parágrafo, cujo propósito era, apenas, o de definir “intriga”.
Faz tempo que minha empresa vem tentando controlar o clima de rumores e fofocas. E não consegue. Qualquer boato se espalha à velocidade do som. Conclusão: todos nós trabalhamos tensos, imaginando que alguma mentira a nosso respeito possa estar começando a circular. Há remédio para isso?
Karla
Primeiro, Karla, saber da vida dos outros é um esporte nacional. Segundo, quando pessoas estão estressadas ou insatisfeitas, a necessidade de desabafar aumenta. Terceiro, os boatos só florescem num solo fértil, o da falta de informações. Considerando que todos vocês têm um nível de curiosidade normal, duas coisas devem estar acontecendo. Vocês devem estar trabalhando sob tensão – serviços para ontem e cobranças exageradas – e sua empresa não tem um bom sistema de comunicação, falada ou escrita. E, quando não há notícia, o povo inventa. O remédio, sem contra-indicações, seria todo mundo fechar a boca. Como isso não vai acontecer, sua empresa só vai controlar os rumores quando implantar dois tipos de programa: um para aliviar pressões e outro para espalhar verdades. Enquanto não fizer isso, ela ficará tentando, de modo reativo e sem sucesso, abafar inverdades.