terça-feira, 30 de outubro de 2012

Apps saúde bucal


Manter a higiene bucal é importante, mas nem sempre o ato de escovar os dentes ganha a devida atenção durante a rotina diária. É aí que entra a escova de dentes Beam, que se comunica com um aplicativo para smartphone, ajudando o usuário não somente a se lembrar de fazer a escovação, mas também como realizá-la da maneira correta.
Apesar de parecer, a Beam não é uma escova dental elétrica – quem a usa continua escovando os dentes de forma manual, como se fosse uma escova simples. Mas a Beam reage à bioleletricidade do corpo humano quando é colocada na boca, iniciando um temporizador. Segundo os fabricantes, as pessoas gastam em média 46 segundos escovando os dentes, mas 50% delas ficariam propensas a escovar por até dois minutos com o uso do temporizador.
Através de conexão Bluetooth com o smartphone, a Beam ainda transmite dados que podem ajudar o usuário a monitorar hábitos de higiene bucal e acompanhar uma evolução neste sentido. O aplicativo da escova dental ainda permite compartilhar dados com outros usuários, assim, um paciente pode ser acompanhado por seu dentistas, e pais podem verificar se os filhos estão cuidando bem da escovação dentária.
A Beam chega ao mercado em novembro e custará US$ 50, mas a empresa já aceita pré-encomendas com direito a desconto, por US$ 34 no valor promocional.
O aplicativo, que deve ser lançado nas próximas semanas, poderá ser usado mesmo por aqueles que não comprarem a escova, como temporizador, e terá versões para Android e iPhone

Fonte: com informações do Daily Mail.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Fumar narguilé equivale a consumir fumaça de 100 cigarros

Nos últimos anos, o uso do narguilé vem chamando a atenção dos profissionais da saúde. De acordo com a Pesquisa Especial sobre Tabagismo (PETab), realizada em 2008, pelo IBGE em parceria com o Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), já são quase 300 mil consumidores do cachimbo oriental.

E entre estudantes universitários da área de saúde – em pesquisa feita nos municípios de São Paulo, Brasília e Florianópolis – do total das pessoas que declararam consumir com frequência outros produtos de tabaco (além do cigarro industrializado), mais de 55%, declararam fazer uso do narguilé.

Em São Paulo, esse percentual chegou a aproximadamente 80%, de acordo com a pesquisa Perfil de Tabagismo em Estudantes Universitários do Brasil (PETuni) coordenada pelo Inca.

Em São Paulo e Brasília, a apuração foi feita no ano passado; e em Florianópolis, em 2007.
 
Segundo o pneumologista da Divisão de Controle do Tabagismo do instituto, Ricardo Henrique Meirelles, uma sessão de narguilé expõe o fumante à inalação de fumaça por um período muito maior do que quando ele fuma um cigarro. O volume de tragadas do narguilé pode chegar a 1000 ml em uma sessão de uma hora. Já o volume de tragadas do cigarro alcança 30 a 50 ml entre cinco a sete minutos. “Uma simples sessão de narguilé consiste em uma centena de ciclos de tragada. Podemos afirmar que em uma sessão, o fumante inala uma quantidade de fumaça equivalente ao consumo de 100 cigarros ou mais”, alerta o especialista.

Composição - O narguilé é um grande cachimbo composto de um fornilho (onde o fumo é queimado), um recipiente com água perfumada (que o fumo atravessa antes de chegar à boca) e um tubo, por onde a fumaça é aspirada pelas várias pessoas que compartilham uma sessão. “Quando se aspira pelo tubo, o ar aquecido pelo carvão passa pelo tabaco, produzindo a fumaça que desce, passa pela água, onde é resfriada, e segue pelo tubo até ser aspirada pelo fumante e expirada em seguida”, explica o médico.

Como qualquer outro produto derivado do tabaco, o narguilé contém nicotina e as mesmas 4.700 substâncias tóxicas do cigarro convencional. Porém, análises comprovam que sua fumaça contém quantidades superiores de nicotina, monóxido de carbono, metais pesados e substâncias cancerígenas do que na fumaça do cigarro. Além do tabaco é colocado carvão em brasa. A queima do carvão produz substâncias cancerígenas, entre elas, o monóxido de carbono, potencializando os riscos para seus consumidores.

domingo, 21 de outubro de 2012

Dente de 6,5 mil anos com cera de abelha pode ser 1º vestígio de dentista



Um dente de 6,5 mil anos de idade encontrado na Eslovênia, no Leste Europeu, pode ser o vestígio mais antigo da existência de um cirurgião-dentista, aponta um novo estudo italiano publicado na revista científica PLoS One. Isso porque a coroa continha um preenchimento de cera de abelha que pode ter sido aplicado para diminuir a dor e a sensibilidade da pessoa.

Os pesquisadores, liderados por Federico Bernardini e Tuniz Claudio, do Centro Internacional Abdus Salam de Física Teórica, analisaram um osso de mandíbula que incluía um dente humano. Trabalhando em conjunto com o laboratório de física Sincrotrone Trieste e outras instituições, a equipe concluiu que a cera foi aplicada na época da morte do indivíduo, mas não é possível saber se foi antes ou depois.

Se o material foi colocado antes, provavelmente se destinou a reduzir o desconforto provocado por uma rachadura vertical nas camadas de esmalte (externa) e dentina (mais interna). Segundo Tuniz, o desgaste severo do dente ocorreu possivelmente por um uso em atividades não alimentares, como a tecelagem, normalmente feita por mulheres do período Neolítico – entre 10 mil a.C. e 3 mil anos a.C.

Evidências odontológicas na pré-história são escassas, por isso esse novo objeto pode ajudar a fornecer informações sobre os primeiros "consultórios" dentários. A descoberta, de acordo com Bernardini, pode ser a evidência mais antiga de Odontologia e terapia paliativa dental em toda a Europa.

sábado, 13 de outubro de 2012

Proibidas promoções de saúde bucal em sites de compra coletiva

O CRO-DF conseguiu uma liminar proibindo a publicação de procedimentos em sites promocionais da internet

O Conselho Regional de Odontologia do Distrito Federal conseguiu na 1ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federal uma liminar para a proibição de publicidades de serviços odontológicos em sites promocionais da internet. No dia 4 de fevereiro, foi ajuizado uma Ação Civil Pública na 1ª Vara Federal do DF e a Juíza Solange Salgado deferiu o pedido de liminar proibindo esses sites de veicular a venda coletiva de procedimentos e tratamentos odontológicos, bem como qualquer tipo de publicidade da área odontológica que contenha preço, modalidade de pagamento ou serviço gratuito.

Desde novembro de 2010, o CRO-DF está trabalhando no sentido de orientar os cirurgiões-dentistas e clínicas odontológicas quanto às ilegalidades das publicidades realizadas em sites de promoções. Em paralelo às orientações, foi realizado um trabalho de documentar as inúmeras denúncias recebidas no Conselho, de profissionais indignados com as infrações ao Código de Ética Odontológica e condutas que aviltam a dignidade da Odontologia. Os infratores serão convocados para audiências na Comissão de Ética e responderão pelos atos praticados. Outra providência foi comunicar oficialmente aos sites que tais publicidades não poderiam continuar sendo veiculadas.

Confira o documento: http://www.cro-df.org.br/stdweb/imagensCRODF/proibido.pdf

domingo, 7 de outubro de 2012

Osteoporose pode ser detectada por exames dentários


Cirurgiões-dentistas da Universidade de Manchester são pioneiros de uma tecnologia chamada Osteodente (em inglês Osteodent), capaz de detectar se o paciente corre risco de ter osteoporose, antes mesmo que ela se desenvolva, analisando os exames dentários. A osteoporose afeta quase 3 milhões de britânicos.

Um estudo britânico mostrou que a deterioração óssea no maxilar pode revelar se este problema ocorre em outras partes do corpo, segundo o site Daily Mail. A pesquisa analisou 5 mil raios-X dentários de pacientes com idade entre 15 e 94 anos. Não houve mudança na densidade óssea em mulheres até os 42 anos. No entanto, comparando o raios-X dentário com outras partes do corpo, o resultado revelou que houve uma mesma perda de densidade óssea.

A partir dessa pesquisa, os cirurgiões-dentistas desenvolveram um software que pode avaliar o risco que um indivíduo pode ter de desenvolver a doença. O professor de Odontologia Hugh Devlin disse que “este software, com o diagnóstico precoce, incluindo a terapia preventiva, pode salvar milhões de vidas”, garantiu.