sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Dez coisas que a Faculdade de Odontologia não ensina

1.    A Odontologia é uma profissão próspera. Prosperidade não é característica de uma ou de outra profissão, mas o resultado de enxergar sua atividade como uma experiência com infinitas possibilidades e vivenciá-la como tal. A Odontologia não está num beco e muito menos sem saída. Um olhar escasso leva a resultados abaixo do esperado, em qualquer tipo de atividade.

domingo, 20 de novembro de 2011

Novos diretores do Sinog tomam posse

O Sindicato Nacional das Empresas de Odontologia de Grupo (Sinog), após término do processo eleitoral que teve início no dia 1º de setembro, empossou sua nova diretoria, tendo Geraldo Almeida Lima como presidente no lugar de Carlos Roberto Squillaci. A votação, ocorrida em Assembleia realizada na sede social da Entidade, elegeu 41 representantes das operadoras para o mandato com duração de três anos, que se encerrará em agosto de 2014.
Geraldo Lima é graduado em Odontologia pela Faculdade de Odontologia de Uberaba (Fiube), com especialização em Prótese Dental pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) e Mestrado em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo (Usp). Sócio e Diretor Operacional da São Francisco Odontologia, ele está no Sinog desde a sua fundação, exercendo o cargo na diretoria e tendo participado em diversos grupos e câmaras técnicas na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Durante sua apresentação à nova diretoria, apresentou as diretrizes de atuação que pretende implantar, agrupadas em quatro eixos: institucional, assessorias, disseminação do conhecimento e sustentabilidade da odontologia de grupo. Com isso, espera-se maior participação dos diretores e operadoras, a captação de novos associados e a interiorização do sindicato. Em seu programa, prevê uma avaliação das demandas dos associados para que algumas das ferramentas já utilizadas pelo Sinog sejam aperfeiçoadas. Carlos Squillaci, à frente do Sinog nos últimos 12 anos, assume agora o cargo de vice-presidente. Já o antigo vice-presidente Reinaldo Camargo Scheibe passa a ser o primeiro secretário.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Conselho de Odontologia restringe uso do botox entre CDs

Uma resolução (nº CFO-112) publicada no Diário Oficial da União em 5 de setembro proíbe cirurgiões-dentistas de usarem botox para realizar operações estéticas como preenchimentos na face e nos lábios de pacientes. A decisão foi tomada pelo Conselho Federal de Odontologia (CFO), após assembleia entre os presidentes dos conselhos regionais realizada em 25 e 26 de agosto de 2011. A nova norma também vale para o ácido hialurônico, substância usada como hidratante da pele para prevenir rugas.

O CFO defende que as operações de correção estética não pertencem à área de atuação do cirurgião-dentista. O texto ainda cita a falta de evidências científicas que suportem a aplicação do botox em Odontologia e a ausência de condições seguras para o uso dessas substâncias na literatura médica.

A nova regra entra em vigor a partir desta segunda-feira. O botox ainda poderá ser usado em operações que sejam apenas para fins terapêuticos. Já o ácido hialurônico não poderá ser usado em nenhum tipo de operação até que provas científicas esclareçam melhor o uso dessa substância na área de atuação de cirurgiões-dentistas

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Estudo comprova risco de contaminação em jaleco

Um estudo publicado no American Journal of Infection Control concluiu que germes perigosos podem se esconder nos uniformes de profissionais da saúde. A pequisa reacende a polêmica envolvendo o uso de jalecos fora do ambiente hospitalar. Pesquisadores do Shaare Zedek Mecical Centerin de Jerusalém fizeram culturas de três manchas de uniformes de 75 enfermeiras e 60 médicos trabalhando num hospital com 550 leitos. Patógenos potenciais foram encontrados em 63% dos uniformes. Também foram encontradas bactérias resistentes a antibióticos em amostras de 14% dos uniformes das enfermeiras e 6% dos uniformes dos médicos. Oito das culturas se desenvolveram como Estafilococos Aureus resistentes à meticilina.
Não lavar as mãos com frequência pode contribuir para a propagação da bactéria, disseram os autores do estudo, acrescentando que ela pode ser transmitida a pacientes por outros meios e não apenas pela roupa. Observaram também que, embora muitos médicos e enfermeiras que contribuíram para o estudo achassem que seus uniformes estavam perfeitamente limpos, nem sempre esse era o caso. Os autores notaram que lavar a mão mais vezes ajuda no controle das bactérias nos uniformes, assim como a troca de uniformes limpos diariamente e a lavagem adequada da roupa. Os autores mencionaram ainda que jalecos de manga curta também podem oferecer uma proteção extra.
Lei de SP prevê multa de R$ 174
O uso de jaleco ou avental fora do local de trabalho está proibido no Estado de São Paulo desde junho, quando a lei foi publicada no Diário Oficial do Estado. A infração está sujeita à multa - estipulada em 10 Unidades Fiscais do Estado de São Paulo, ou seja, R$174,50, atualmente. Em caso de reincidência, o valor da multa será dobrado.

Bitufo lança sistema Intelligent Brush para eficiência na higienização bucal

A Bitufo está lançando um sistema inovador para eficiência na higienização bucal que permite ao consumidor uma escovação eficiente , através da identificação precisa da placa bacteriana. O sistema é composto pela escova Bitufo Intelligent Brush, que possui iluminação especial para identificação de resíduos e tufo individual, cujo design permite uma escovação muito maisa eficiente. Completa o sistema uma solução bucal que revela os pontos em que há existência de placa bacteriana, espelho com cabo, escovas interdentais ultrafinas e fio dental.

O sistema Intelligent Brush foi desenvolvido como solução eficiente para identificação e eliminação da placa bacteriana prevenindo a formação de tártaro e, posteriormente, cáries. A recomendação é que a pessoa reserve um dia da semana para esta higienização mais completa, que garantirá a eliminação dos resíduos de placas que não foram removidos com escovação diária.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Refrigerantes têm efeitos catastróficos sobre dentes

A erosão dental pode ser definida como o resultado físico de uma perda de tecido duro da superfície dos dentes provocada por ácidos e/ou quelantes, sem o envolvimento de bactérias. Os resultados podem ser catastróficos para a saúde bucal, uma vez que perdas de tecido podem gerar sensibilidade, dor e má aparência. Além disso, a restauração do esmalte e/ou dentina perdidos é difícil, onerosa e requer contínuo acompanhamento. Os refrigerantes aparecem como um dos principais causadores de erosões dentárias e, por isso, Cláudia Fushida e Jaime Cury da Universidade Estadual de Campinas resolveram avaliar o efeito da frequência de ingestão de refrigerante na erosão de esmalte-dentina e estudar a capacidade biológica da saliva na reversão das alterações.
Para tanto, foram utilizados dentes bovinos, a partir dos quais se prepararam blocos de esmalte e dentina radicular adequados para determinação de microdureza superficial. Nove voluntários, utilizando dispositivos intraorais palatinos contendo quatro blocos de esmalte e quatro de dentina, participaram do trabalho em quatro etapas, nas quais Coca-Cola foi ingerida de uma a oito vezes ao dia. Os fatores responsáveis pela erosão podem ser extrínsecos, intrínsecos ou idiopáticos. Erosão extrínseca é o resultado de ácidos de origem exógena, por exemplo, o contido nos refrigerantes. Intrínseco são os ácidos produzidos por vômitos, regurgitação e refluxos recorrentes. Idiopáticos são ácidos de origem desconhecida.
Os resultados mostram que, em função da frequência de ingestão de refrigerante, a porcentagem de perda de dureza foi de 18,7 a 27,9 para o esmalte e de 24,6 a 32,6 para a dentina. A porcentagem de recuperação de dureza pela ação da saliva foi parcial, variando de 43,6 a 35,6 para o esmalte e de 40,5 a 34,6 para a dentina. Segundo a equipe, “houve também uma correlação significativa entre a frequência de ingestão de Coca-Cola e a porcentagem de perda de dureza, sendo de 0,97 para o esmalte e de 0,72 para a dentina. Por outro lado, em termos de recuperação de dureza, a correlação foi negativa, -0,70 para o esmalte e -0,74 para a dentina”.
Dessa forma, os pesquisadores concluem que, dependendo da frequência de ingestão de refrigerante, há perdas proporcionais e irreversíveis da estrutura superficial tanto do esmalte como da dentina. Em função da natureza do fenômeno de erosão, somente medidas de promoção de saúde bucal poderiam contribuir para o seu controle. Deste modo, orientação para reduzir a frequência de contato dos dentes com refrigerantes, alimentos ácidos ou medicamentos é o conselho mais lógico e efetivo.
Fonte: Odontologika.uol.com.br

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Odontologia paralisa suas atividades no Dia do Cirurgião-dentista

As entidades nacionais odontológicas – CFO, FIO, ABO, FNO e ABCD – convocam os cirurgiões-dentistas brasileiros a paralisarem o atendimento aos usuários dos planos odontológicos no Dia do Cirurgião-Dentista, 25 de outubro, como forma de protestar contra as operadoras de planos odontológicos que desvalorizam o trabalho do cirurgião-dentista e a profissão.

A paralisação se deve ao aviltamento dos valores pagos pelos planos de saúde odontológicos, pela relação conflituosa entre os planos e os profissionais da categoria e pela falta de valorização dos profissionais. Esse procedimento acaba repercutindo na qualidade do atendimento à população brasileira.

Para se ter ideia, aproximadamente 44 mil cirurgiões-dentistas atendem por planos odontológicos na condição de pessoa física, essa estrutura somada às pessoas jurídicas cobrem em média 8% da população brasileira. A média de valor do plano odontológico para cada usuário é de R$ 11,20 para dar cobertura a aproximadamente 200 procedimentos, enquanto que a média do plano médico é de R$ 129,00 para dar cobertura a aproximadamente 4500 procedimentos. A Odontologia de grupo, por exemplo, gasta em média de 45 a 48% com assistência enquanto que os planos médicos gastam de 80 a 85%.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Angolano detém recorde por esticar a boca até 17 centímetros

Entre os destaques da edição 2012 do Guinness, livro dos recordes, está o angolano Francisco Domingo Joaquim. Chamado de "Mandíbula do Terror", ele consegue esticar a boca até 17 centímetros de comprimento. Joaquim chega a encaixar uma lata de refrigerante na boca. (Jornal Odonto)

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Planos devem atender internações pedidas por dentistas

As solicitações de exames laboratoriais complementares como, por exemplo, os de sangue e de urina, os radiográficos, os tomográficos, os de ressonância magnética e as internações solicitadas por cirurgiões-dentistas não poderão mais ser recusadas pelos planos de saúde.

A decisão foi publicada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) na Súmula Normativa número 11, de 20 de agosto 2010.

De acordo com a Súmula Normativa N0 11, o cirurgião-dentista tem autonomia inclusive para solicitar a internação em casos pertinentes à odontologia e/ou à medicina conjuntamente. Neste último caso, a equipe cirúrgica continua a ser chefiada por um médico, conforme determina o artigo 6° da Resolução CFO 003/99, respaldada pela Resolução CFM 1536/98. A cobertura dos procedimentos odontológicos se dará respeitando o rol de procedimentos previstos pela ANS- Agência Nacional de Saúde.

As operadoras de planos e seguros de saúde, e respectivas redes credenciadas já estão devidamente notificadas sobre Súmula Normativa N0 11. O ofício, assinado pelo procurador da República Fabiano de Moraes, lista ainda as seguintes recomendações solicitando que seja dada ampla publicidade aos entendimentos exarados, comunicando-se a abusividade da conduta em não autorizar exames e / ou procedimentos sob internação:

Adote-se as medidas legais e administrativas visando coibir práticas abusivas por parte das operadoras no cumprimento da interpretação adotada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar;

Comunique-se imediatamente ao Ministério Público Federal quando constatado o descumprimento das condutas por qualquer operadora.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Assédio Moral no Trabalho – como lidar com ele?

Por Werner Kugelmeier

07/11/2007


Assédio moral, também chamado “psicoterrorismo no trabalho”, é tão antigo quanto o trabalho; já existia na Antigüidade, quando o escravo era recrutado à força. Trata-se de uma prática perversa, bastante comum, realizada no local de trabalho. É aquela sensação de medo, isolamento, humilhação e insegurança que, em maior ou menor grau, a maioria dos trabalhadores alguma vez já sentiu. Esse terror psicológico pode se instalar em qualquer ambiente de trabalho e afetar profissionais de todos os níveis hierárquicos.
A novidade reside na intensificação, gravidade, amplitude e banalização do fenômeno e na abordagem que tenta tratá-lo como não inerente ao trabalho.
Um cenário crítico, levando em conta que a prática de assédio moral é capaz de até desequilibrar e provocar explosões de ódio, acarretando situações desesperadas, com riscos ou até mesmo perdas de vidas.
O medo do desemprego é uma das principais causas desse fenômeno. Para garantir seu emprego, o(a) funcionário(a) sujeita-se a atitudes anti-profissionais. Quando a auto-estima está em baixa, o(a) funcionário(a) não se reconhece como profissional, tornando-se, assim, alvo para qualquer tipo de assédio.
• Assédio Sexual
Quando se fala de assédio moral merece destaque a questão do “assédio sexual”, que se configura quando a liberdade sexual de outra pessoa é invadida e ela é coagida a fazer aquilo que não quer. A situação se agrava quando alguém se utiliza do poder hierárquico sobre outra pessoa, normalmente do sexo feminino, para assumir uma conduta sexual que faz com que a pessoa assediada se sinta molestada, constrangida ou humilhada. Para que se caracterize o assédio sexual é elementar que haja recusa por parte do assediado; do contrário, o fato será encarado como paquera ou namoro.
• Qual a extensão do Assédio Moral ?
A violência moral no trabalho constitui um fenômeno internacional.
No chamado mundo civilizado, segundo inquérito da União Européia, cerca de 12 milhões de trabalhadores já foram vítimas de maus tratos morais; nos EUA, ocorrências de assédio sexual levam frequentemente a punições por parte das empresas.
No mundo latino-americano, árabe, africano e asiático, o assédio moral e sexual existe de forma alarmante, analisando gravidade, freqüência e tendência crescente.
No Brasil, o tema é pouco discutido, mas os números também assustam. Recente pesquisa, publicada na "Folha Equilíbrio", suplemento do Jornal Folha de São Paulo, de 21 de fevereiro de 2002, revela que a maioria dos trabalhadores sente o drama na pele. Segundo o jornal, foram ouvidos 4718 profissionais em todo o Brasil e 68% deles disseram sofrer de algum tipo de humilhação, várias vezes por semana.
Trata-se de uma situação evidentemente delicadíssima, numa nação com altíssimas taxas de desemprego e uma tradição autoritária derivada da escravidão, na qual o agressor costuma alegar (de forma irritante e persistente) “estar querendo somente ajudar, dar um toque, uma dica”.
As perspectivas são sombrias para as duas próximas décadas pois, segundo a Organização Internacional de Trabalho - OIT e a Organização Mundial da Saúde - OMS, estas serão as décadas do “mal-estar na globalização", em que predominarão angústias e depressões.
• Motivos para o Assédio Moral
Em geral, inveja, mesquinhez, preconceito, machismo e pequenez de mentalidade levam a este tipo de comportamento. O agressor alega, entre outras coisas, que “é pelo bem do assediado”. Isto é, indubitavelmente, o sumo da hipocrisia.
Um dos principais motivos do assédio é, ainda, o fato de o empregador desejar o desligamento do funcionário, mas não querer demiti-lo, em função das despesas trabalhistas decorrentes. Cria-se, então, uma situação insustentável em que o empregado é levado a pedir demissão - compulsiva.
• Perfil do Assediador
De acordo com o site www.assediomoral.com.br , a violência é geralmente exercida pelas pessoas “inseguras, autoritárias e narcisistas”. Esses indivíduos
• têm facilidade para manipular as pessoas
• sabem identificar quem vai abaixar a cabeça perante seus insultos
• têm propensão à perversidade
• têm intenção firme de constranger ou humilhar a vítima
• Perfil do Assediado
• Empregados que são considerados velhos
• Empregados que não aceitam o autoritarismo e são mais capazes do que o agressor
• Portadores de deficiência física
• Pessoas que têm valores religiosos/políticos/sexuais diferentes do agressor
• Homens em um grupo de mulheres e mulheres em um grupo de homens
• Mulheres grávidas ou com filhos pequenos
Daí se conclui que o assédio moral, em geral, é praticado contra minorias, pessoas vulneráveis e contra a mulher em particular.
• Estratégias do Agressor
Para que se caracterize o assédio moral, são fundamentais a intenção do agressor de atingir o empregado e a repetição da agressão. Em geral, um ataque isolado não seria prejudicial, apenas causaria um certo incômodo. O que faz o assédio moral ser violento é a freqüência com que o ato é praticado. O assediador utiliza estratégias como:
• Escolher a vítima e isolá-la do grupo
• Menosprezá-la em frente aos pares
• Criticá-la publicamente
• Desestabilizá-la emocional e profissionalmente
• A explicitação do assédio
O assédio moral manifesta-se por gestos e condutas abusivas e constrangedoras, tais como: inferiorizar o indivíduo, ignorá-lo, difamá-lo, ridicularizá-lo, passar tarefas através de terceiros ou colocá-los em sua mesa sem avisar, controlar o tempo de idas ao banheiro, tornar público algo íntimo da pessoa subordinada, não explicar a causa da perseguição e assim por diante.
O assédio sexual se torna evidente através de piadas jocosas relacionadas a sexo, cantadas desmascaradas, insinuações vulgares, “elogios” ao corpo, ou mensagens/fotos de caráter pornográfico.
• Exemplos de assédio moral
Nas empresas
• Humilhações com intenção de forçar o pedido de demissão
• Estabelecimento de metas impossíveis de serem atingidas e a cobrança humilhante
• Boicote através de menos trabalho e/ou trabalho menos complexo do que o padrão
• Isolamento dos demais colegas
• Ataques freqüentes à vida pessoal do empregado, no ambiente de trabalho
No ambulatório das empresas e INSS
• Ser atendido de porta aberta e não ter a privacidade respeitada
• Ter seus laudos recusados e ridicularizados
• Dar alta antecipada ao doente em tratamento, encaminhando para a produção
• Negar laudo médico, não fornecer cópia dos exames e prontuários
• Não orientar o trabalhador quanto aos riscos existentes no posto de trabalho
• Política de reafirmação da humilhação nas empresas
a) com todos os trabalhadores
• Treinar, discriminar por sexo: cursos de preferência para homens
• Discriminação de salários, conforme o sexo
• Induzir trabalhadores a não procurar o Sindicato
• Dar advertência, em conseqüência de atestado médico
b) com a mulheres
• Impedir que as grávidas se sentem durante a jornada
• Impedir que as grávidas façam consultas de pré-natal fora da empresa
• Exigir das mulheres que não engravidem, evitando prejuízos à produção
c) com os doentes e acidentados que retornam ao trabalho
• Diminuir salários quando retornam ao trabalho
• Controlar as idas a médicos
• Desaparecer com os atestados
• Demitir acidentados do trabalho
• Danos da humilhação à saúde
A depressão é a doença mais freqüentemente constatada como oriunda do assédio moral. Estamos falando de lesões psicossomáticas; causas que precisam do amparo dos tribunais. O mais importante é que o ofendido procure os seus direitos com o simples propósito de recompor a sua auto-estima. A ofensa moral não tem preço; mas vale a pena alguém pagar, nas garras dos tribunais, pela humilhação causada ao seu próximo.
A manifestação dos sentimentos e emoções nas situações de humilhação e constrangimentos é diferenciada conforme o sexo: entrevistas realizadas com 870 homens e mulheres, vítimas de opressão no ambiente profissional, revelam como cada sexo reage a essa situação (em porcentagem)
Sintomas Mulheres Homens
Crises de choro 100 -
Dores generalizadas 80 80
Palpitações, tremores 80 40
Sentimento de inutilidade 72 40
Insônia ou sonolência excessiva 70 64
Depressão 60 70
Diminuição da libido 60 15
Sede de vingança 50 100
Aumento da pressão arterial 40 52
Dor de cabeça 40 33
Distúrbios digestivos 40 15
Tonturas 22 3,2
Idéia de suicídio 16 100
Falta de apetite 14 2
Falta de ar 10 30
Passa a beber 5 63
Tentativa de suicídio - 18
Fonte: Barreto, M. Uma Jornada de Humilhações. 2000 PUC/SP
É este sofrimento imposto nas relações de trabalho que revela o adoecimento, pois o que torna as pessoas doentes é viver uma vida que não desejam, não escolheram e não suportam.
• O que você deve fazer ?
• Verificar, em primeiro lugar, se o que está ocorrendo é realmente assédio moral
• Resistir: anotar com detalhes todas as humilhações sofridas
• Dar visibilidade, procurando a ajuda de pessoas de confiança
• Evitar conversar com o agressor sem testemunhas
• Reunir provas para a comprovação do assédio, p.ex. testemunhas
• Denunciar o assédio ao RH, à CIPA, ao SESMT e ao Sindicato
Se você for testemunha de cena(s) de humilhação no trabalho, supere seu medo, seja solidário com seu colega. Você poderá ser "a próxima vítima" e, nesta hora, o apoio dos seus colegas também será precioso. Não esqueça que o medo reforça o poder do agressor!
O basta à humilhação depende da informação, organização e mobilização dos trabalhadores. Um ambiente de trabalho saudável é uma conquista diária, possível na medida em que haja "vigilância constante", objetivando condições de trabalho dignas, baseadas no respeito “ao outro como legítimo outro”, no incentivo à criatividade, na cooperação.
O combate de forma eficaz ao assédio moral no trabalho exige a formação de um coletivo multidisciplinar, envolvendo diferentes agentes sociais: sindicatos, advogados, médicos do trabalho e outros profissionais de saúde, sociólogos, antropólogos e grupos de reflexão sobre o assédio moral. Estes são passos iniciais para conquistarmos um ambiente de trabalho saneado de riscos e violências e que seja sinônimo de cidadania.
• A luz no final do túnel
A empresa, muitas vezes, faz vista grossa, ou apresenta-se perplexa diante de uma situação de assédio moral aos seus colaboradores; porém, muitas não sabe ou carece de qualquer liderança situacional a respeito.
É importante que a empresa conheça e oriente todos os seus colaboradores sobre quais aspectos podem ser considerados assédio moral, quais prejuízos a empresa pode ter e, principalmente, quais as reações as pessoas podem manifestar quando submetidas à agressão moral.
Uma estratégia de desenvolvimento do Capital Humano diminui as chances de surgirem comportamentos de assédio moral e aponta a cultura de aprendizado, no lugar da punição bem como a desmistificação das relações de poder.
Já existem empresas que estão começando a encarar o assédio moral e aceitam reclamações. Elas entendem que a produtividade está diretamente ligada ao ambiente sadio - o clima pessoal e organizacional.
Partindo da premissa de que a empresa é um ser vivo, composto pelos colaboradores, cabe a cada um - uns mais, outros menos - dar suporte à missão “Basta!”
• Trabalhe insistentemente para que exista um clima saudável na empresa
• Invista no relacionamento entre os seus funcionários; p.ex., jogos, happy hours etc.
• Estabeleça um código de conduta que deve ser seguido por todos os colaboradores
• Crie a figura do Ouvidor para que o(a) colaborador(a) denuncie
• Converse com as partes envolvidas para saber a visão de ambas sobre o caso
• Recorra aos advogados como último recurso entre as partes
• Se necessário, encaminhe o assediador para um tratamento psicológico/psiquiátrico
Em suma, é possível, sim, dar um “basta”, basta fazê-lo com
B ravura – A titude – S eriedade – T eamwork – A creditar (BASTA)!!!

Werner Kugelmeier é Diretor da WK PRISMA - EDUCAÇÃO CORPORATIVA MODULAR, Empresa de Treinamentos Empresariais, de Campinas – SP, www.wkprisma.com.br, Autor do Livro “PRISMA – girando a pirâmide corporativa”, wkprisma@wkprisma.com.br - (19) 3296 4341/ 3256 8534

Dica de Negociação: Nunca dê nada de graça

Ninguém vive de favores e o Empreendedor deve sempre valorizar seu trabalho.

É muito comum quando você, como Empreendedor, está começando uma atividade e está buscando captar novos clientes, que esses lhe apresentem propostas para realizar "testes" com seus produtos ou mesmo lhe peçam "bonificações" sobre seus preços até que eles provem e confirmem que seus produtos e serviços são realmente bons. Nessas horas você realmente fica tentado a fazer essas concessões porque elas podem ser uma porta para um novo negócio. Aí é que se deve lembrar: tudo que é dado de graça não tem valor.

Isso porque poderá acontecer que depois de uma concessão poderão vir outras solicitações e você nunca ficará satisfeito ao atender este cliente (isso se ele se tornar seu cliente).

Então, como bom negociador, e para equilibrar o jogo, procure sempre fazer trocas ou atrelar condições a uma concessão, por exemplo, se ele pedir um desconto adicional no preço, solicite uma condição de pagamento mais favorável ou então condicione o preço especial a uma quantidade mínima de unidades por pedido.

A melhor forma de negociação é o ganha-ganha, onde as duas partes saem ganhando, e numa condição de concessões, você sempre sai perdendo. Saiba valorizar seu produto e sua marca e seu negócio irão crescer!

Fonte; DicasProfissionais

Não Comprometa a Sua Carreira nas Redes Sociais


Com a Internet e as redes sociais, as pessoas estão cada vez mais conectadas, o que facilita o chamado networking, instrumento poderoso para abrir as portas do mercado de trabalho e do mundo dos negócios. No entanto, com a diversidade de ferramentas, o fantástico número de usuários e a tendência ao caos que a rede sugere, os profissionais têm dificuldades de administrar de forma eficiente e tirar proveito dos relacionamentos virtuais.

A rede social tem uma lógica: o usuário aumenta o número de conexões com pessoas que realmente conhece ou com quem mantém algum tipo de relacionamento - e, a partir desses contatos, ele se conectará progressivamente a pessoas que não conhece no mundo físico. Ou seja, no networking virtual, o céu é o limite.

Mas, apesar desse caráter, digamos permissivo, da rede, o profissional precisa ter organização, objetividade, foco e persistência. Alguns conselhos:

Planeje sua entrada na rede social : Não caia na rede apenas porque todo mundo está lá. Defina objetivos, avalie as ferramentas, calibre a imagem e as mensagens que queira transmitir. Não convide desconhecidos apenas para alavancar sua rede. Procure se conectar a pessoas e grupos com os quais tenha interesses em comum.

Não confunda alhos com bugalhos : Todas as ferramentas contribuem para o networking, mas cada uma tem uma funcionalidade específica. Se você quiser apresentar seu currículo, procurar contatos em sua área, prospectar negócios ou participar de discussões profissionais de seu interesse, o Linkedin é a melhor ferramenta, pois tem um foco mais corporativo. O Facebook é mais democrático e serve para você compartilhar novidades, ideias, falar de sua vida, do jogo do domingo, de sua paixão por cachorros. Isso não quer dizer que a ferramenta deva ser descartada para relacionamento de caráter profissional, pelo contrário.

Vá além dos clichês : Procure, quando oportuno, mostrar suas experiências profissionais concretas, como projetos que liderou, resultados que obteve, desafios que superou. Compartilhe conhecimentos, pois essa é uma forma de você se diferenciar na rede.

Tenha bom senso : Não entre em grupos de discussões de temas que não o interessam, que você não domina ou com o qual não tem familiaridade. Você será visto como bobo, ingênuo e oportunista.

Tente trazer para o mundo real os relacionamentos virtuais :Aproveite oportunidades para conhecer pessoalmente pessoas com as quais mantém contatos virtuais - em eventos, congressos, feiras, festas corporativas, campeonatos ou happy hours, mas sem forçar a barra.

Por fim, trabalhe as redes de forma sistemática e metódica, pois incursões eventuais não constroem relacionamentos.

Autor : Marcelo Mariaca - é presidente do conselho de sócios da Mariaca e professor da Brazilian Business School.

Postado por GrupoNovosPlanos

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Olho na pasta!

A pasta de dente é um produto importante, pois existem vários tipos no mercado com ações anti-tártaro e antiplacabacteriana. E muitas ainda trazem substâncias como bicarbonato de sódio, cálcio e outras. 

Estudos revelam que quando se escova os dentes com a pasta adequada,a remoção da placa bacteriana nos dentes chega a 70% e a chance de formação de uma nova placa cai 45%. 

Importante: não é recomendado o uso de pastas que tiverem concentração muito baixa de flúor, pois este produto é muito importante para garantir a boa saúde dos dentes e gengivas. Para verificarmos o teor de flúor, basta olhar na embalagem da pasta e procurar as informações contidas em “fórmula” ou “fórmula básica”.O ideal é que a composição tenha no mínimo 1000 ppm(partes por milhão) de flúor.

Fonte: 

Site Bem estar

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Multirão odontológico leva saúde bucal a escolas municipais

A Prefeitura de Presidente Prudente, através de uma ação conjunta entre as secretarias municipais Seduc (de Educação) e Saúde, começou a realizar nas escolas municipais da cidade, o primeiro mutirão da técnica odontológica chamada de ART (Tratamento Restaurador Atraumático).

O trabalho tem envolvimento do coordenador de Saúde Bucal do Município Edison Calixto da Fonseca, e da cirurgiã dentista da Coordenação de Saúde Bucal, Arlete Gomes Santos Parizi, que supervisionam as ações. Nesta sexta-feira (1º) 360 alunos da Escola Municipal Ocyr Azevedo foram atendidos pelas dentistas Eloíza de Oliveira Lima e Maria Anália de Sousa Silva.
Até o momento três escolas já foram contempladas.

O atendimento consiste primeiramente em levantar quais alunos necessitam de tratamento. Feito o levantamento e após autorização dos pais, os trabalhos são realizados dentro das salas de aula. “Começamos o tratamento de escovação das cáries com material restaurador que não necessita de consultório e nem utilização de equipamentos dentários, fazendo uma boa limpeza. Assim, adequamos o meio e quando não conseguimos fazer o tratamento por inteiro encaminhamos para o ESF (Estratégia de Saúde da Família)”, explica Anália.

Eloíza lembra que o trabalho dura aproximadamente duas semanas em cada unidade. “Além de realizarmos o tratamento, também fazemos a prevenção da saúde bucal que é a orientação para uma boa higiene, distribuindo creme dental e escovas”, completa.

Ainda segundo Eloíza, todo ano é realizado um levantamento e o índice de cárie nessa escola estava muito alto. “Comunicamos os pais, só que eles por não terem tempo de levá-los ao postinho ou por medo que as crianças têm de ir ao dentista, fez com que o índice não diminuísse. Essa técnica é bem interessante, pois as crianças deixam o medo de lado ao verem os coleguinhas sendo atendidos. A expectativa é que o mutirão atenda 15 escolas até o final do ano”, informa.

Fonte: Site GN

Cerca de 70% dos moradores usam dentadura


Tijuco Preto é uma vila de Domingos Martins, região Serrana do Espírito Santo, que tem menos de mil habitantes. Pode ser difícil imaginar, mas em cada dez pessoas, sete perderam a arcada dentária inferior ou superior. E por esta razão precisam usar dentaduras.

Segundo a cirurgiã-dentista Núbia Gomes Moreira, autora do levantamento na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), a perda pode ser uma das mais altas do país. “Existem pacientes que extraíram os dentes aos 12 anos por que não tiveram acesso ao tratamento odontológico. A vila fica muito distante da cidade, cerca de 50 quilômetros, uma dificuldade para o trabalhador rural”, explicou Núbia à reportagem do site G1.

Dona Almerinda Neimug é lavradora, ela extraiu os dentes quando tinha apenas 15 anos. “Era de costume na época, quando completava 15 anos era a idade certa de tirar os dentes”, contou a lavradora. Uma outra moradora arrancou os dentes e colocou dentadura por que os dentes estavam estragados, bem inflamados, assim o cirurgião-dentista preferiu retirar.

Núbia Moreira explicou que na região as pessoas perdiam os dentes por causa da questão cultural, baixa escolaridade, baixa renda, fácil acesso ao açúcar e a facilidade de encontrar profissionais ilegais sem nenhum tipo de formação, tudo facilitava a perda precoce dos dentes.

A realidade está começando a mudar, agora a comunidade tem duas cirurgiãs-dentistas e começou a mudar os hábitos. Os moradores estão fazendo preventivo e um trabalho educacional intenso, principalmente, com as crianças. Quem sabe assim as futuras gerações terão dentes originais.

Fonte: Jornal do Site

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Cuidado odontológico nos hospitais pode salvar vidas


Diminuir o tempo das internações, reduzir custos hospitalares e evitar a mortalidade estes resultados podem ser facilitados prestando-se a devida assistência à saúde bucal dos pacientes, especialmente os que se encontram em estado crítico. Com a proximidade do Dia do Hospital, a Associação Brasileira de Odontologia (ABO) chama a atenção do poder público para a importância de se institucionalizar o trabalho do cirurgião-dentista no ambiente hospitalar em que sua presença se faz ainda mais necessárias, as Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Continue lendo ...

Artigos de leis que todos os ortodontistas precisam conhecer

Regras importantes que nem todos sabem ...
No momento atual é impraticável o exercício da Ortodontia sem conhecimentos básicos da nossa legislação. O objetivo desse resumo jurídico é de corroborar a suprir o desconhecimento do linguajar jurídico cada vez mais freqüente na sociedade, principalmente após o advento do Código de defesa do Consumidor – lei de número 11.09.1990. Continue lendo ...

Centro Universitário São Camilo oferece curso de gestão para cirurgião-dentista

Com o objetivo de capacitar profissionais que atuam em clínicas e consultórios odontológicos – cirurgiões-dentistas, recepcionistas e secretárias – e formandos em Odontologia, o Centro Universitário São Camilo, em parceria com a Cedo Consultoria e Humus Consultoria, dá início, em agosto próximo, a curso de extensão que direciona o trabalho para a melhoria da qualidade do atendimento e a administração dos consultórios.
O princípio básico do curso é apresentar a estes profissionais modelos de gestão, contando com toda a tradição da São Camilo na área da saúde, apoiada em recursos práticos, e com professores que atuam em renomadas organizações do segmento. Além disso, o curso aborda a ergonomia do negócio, o que permite melhor condução profissional entre as operadoras de planos odontológicos e os profissionais, outro importante aspecto do exercício odontológico.
A carga horária é de 24 horas, divididas em seis semanas e seis módulos: Tendências do Mercado Atual; Como Gerir Eficazmente o seu Consultório; Comunicação e Marketing; Gestão Financeira; e Ergonomia. Há ainda um módulo exclusivo: Capacitação para Recepcionistas e Secretárias de Consultórios.
O início das aulas está previsto para agosto, e irão acontecer sempre a partir das 19h de terça-feira. O curso tem coordenação de Antonio Carlos Sampaio Silveira, cirurgião-dentista com MBA em Gestão em Saúde e extensão pela Florida International University, dos EUA. Silveira é consultor para desenvolvimento de operadoras de Odontologia e foi Top de Marketing pela Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil.

Mais informações:
http://www.saocamilo-sp.br/
0800 17 8585

terça-feira, 14 de junho de 2011

Lei do jaleco

Lei 14466/11 | Lei nº 14.466, de 8 de junho de 2011 de São Paulo

Proíbe o uso, por profissionais da área da saúde, de equipamentos de proteção individual fora do ambiente de trabalho.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO:

Faço saber que a Assembleia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte lei:

Artigo 1º - Ficam todos os profissionais de saúde que atuam no âmbito do Estado proibidos de circular fora do ambiente de trabalho vestindo equipamentos de proteção individual com os quais trabalham, tais como jalecos e aventais.

Artigo 2º - O profissional de saúde que infringir as disposições contidas nesta lei estará sujeito à multa de 10 (dez) Unidades Fiscais do Estado de São Paulo (UFESP), aplicada em dobro em caso de reincidência.

Parágrafo único - As penalidades decorrentes de infrações às disposições desta lei serão impostas, nos respectivos âmbitos de atribuições, pelos órgãos estaduais de vigilância sanitária.

Artigo 3º - As despesas decorrentes da execução desta lei correrão à conta das dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário.

Artigo 4º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Palácio dos Bandeirantes, aos 8 de junho de 2011.

Geraldo Alckmin

Giovanni Guido Cerri

Secretário da Saúde

Sidney Estanislau Beraldo

Secretário-Chefe da Casa Civil Publicada na Assessoria Técnico-Legislativa, aos 8 de junho de 2011.

Publicado em : D.O.E. de 09/06/2011 - Seção I - pág. 01 Atualizado em: 09/06/2011

quarta-feira, 18 de maio de 2011

MS lança guia para o uso de fluoretos no Brasil

O Ministério da Saúde, através da Coordenação Nacional de Saúde Bucal, lançou, em janeiro, o Guia de Recomendações para o Uso de Fluoretos no Brasil, publicação que objetiva apresentar as várias formas de utilização de fluoretos, tanto como método preventivo no âmbito populacional quanto para o uso individual. A produção do livro está de acordo com a Política Nacional de Saúde Bucal, que tem entre seus eixos orientadores ações de promoção e proteção à saúde, incluindo a fluoretação das águas, educação em saúde, higiene bucal supervisionada e aplicações tópicas de flúor. A publicação está disponível on-line.

O guia aborda temas como os mecanismos de ação do flúor, meios coletivos de uso, dentifrícios fluoretados, enxaguatórios bucais, vernizes, materiais dentários liberadores de flúor, fluorose dentária e efeitos adversos do flúor para a saúde geral. Segundo o ministério, com o auxílio da publicação, os profissionais da saúde poderão, a partir do diagnóstico da sua realidade, optar pelo método ou associação de métodos a base de fluoretos mais adequado.

O material foi produzido por profissionais vinculados ao ensino, pesquisa e extensão universitária: Marco Aurélio Peres, do Departamento de Saúde Pública da Universidade Federal de Santa Catarina; Jaime Aparecido Cury e Livia Maria Andaló Tenuta, da Faculdade de Odontologia de Piracicaba da Unicamp; Paulo Capel Narvai, do Departamento de Prática de Saúde Pública da Faculdade de Saúde Pública da USP; Simone Tetu Moyses, do Curso de Odontologia da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Paraná; e Valéria Marinho, do Cochrane Oral Health Group, na Inglaterra. O trabalho foi supervisionado por Claunara Schilling Mendonça, do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde, e Gilberto Alfredo Pucca Jr., coordenador nacional de Saúde Bucal.

Para ler e fazer o download do Guia de Recomendações para o Uso de Fluoretos no Brasil, acesse www.saude.gov.br/dab, no item Publicações, Saúde Bucal.

domingo, 17 de abril de 2011

CROSP se reúne com Ministério Público para debater planos de saúde

O Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) se reuniu com promotores do Ministério Público Estadual para discutir sobre a paralisação ocorrida no dia 07 de abril e explicar a insatisfação dos cirurgiões-dentistas em relação à remuneração oferecida pelos planos de saúde. A Associação Paulista de Medicina (APM) e o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP) também participaram do encontro.

Representado pelo presidente, Emil Adib Razuk, e o conselheiro efetivo Marco Antônio Manfredini, o CROSP detalhou as dificuldades observadas no modelo atual da saúde bucal suplementar. “Dentro dessas condições, a assistência odontológica para uma parcela significativa da população está em risco”, alertou o Dr. Emil.

A APM, representada pelo seu diretor de Defesa Profissional, Tomás Patrício Smith-Howar, relatou que os médicos sofrem com os mesmos problemas em relação aos honorários e interferência dos planos no atendimento.

“A partir do momento em que recebermos essas denúncias de interferência no atendimento, é possível que o Ministério aja para mudar esse quadro, principalmente no que se refere aos direitos do consumidor”, comentou Jorge Luiz Ussier, coordenador-geral do Centro de Apoio Operacional Cível e de Tutela Coletiva do MP. Após ouvirem todos os relatos, representantes do Ministério colocaram a Promotoria de Saúde e de Defesa do Consumidor à disposição para os casos em que haja problemas no atendimento por restrições contratuais dos convênios.

Também estiveram presentes os promotores Reynaldo Mapelli Junior, coordenador de Saúde Pública do Ministério Público e Celso Fróes Brocchetto, coordenador da área do Consumidor do Ministério Público.

ABENO promove curso de Odontogeriatria em agosto

A ABENO (Associação Brasileira de Ensino Odontológico) está com inscrições abertas para a 4ª turma de Especialização em Odontogeriatria. Coordenado pelo Prof. Dr. Fernando Brunetti Montenegro, o curso será ministrado pelos profs. Leonardo Marchini e Carlos Eduardi Manetta. As aulas clínicas contam ainda com odontogeriatras convidados. O curso inicia em agosto. Para maiores informações visite o site www.napodonto.com.br ou entre em contato pelos telefones: (11) 5093-8747/5093-6776/5041-9485. As inscrições devem ser efetuadas na Rua Antônio de Macedo Soares, nº1697, Campo Belo (SP) ou através do e-mail cursos@napodonto.com.br.

Cirurgiões-dentistas ganham autorização para solicitar exames complementares

Segundo notícia do Conselho Federal de Odontologia, publicada no site da instituição em setembro, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicou em agosto na Súmula número 11, uma autorização que dá aos cirurgiões-dentistas a autonomia para solicitar exames complementares. A partir de agora, informa a matéria, as solicitações feitas por esse profissional não poderão mais ser negadas pelos planos de saúde. A autorização também é válida para aqueles que não pertencem à rede credenciada.

De acordo com o texto, os cirurgiões-dentistas poderão ainda ter autonomia para solicitar internação em casos pertinentes à odontologia e à medicina, conjuntamente. No entanto, mesmo nessas situações a equipe cirúrgica permanece tendo que ser chefiada por um médico. O cirurgião-dentista só poderá chefiar a equipe em situações em que "seja o responsável direto pelo seu paciente quando de internação hospitalar, conforme diz o artigo 6° da Resolução CFO 003/99, respaldada pela Resolução CFM 1536/98", diz a matéria. O que acontece, por exemplo, em procedimentos da especialidade de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial.

De acordo com o texto, a decisão da ANS endossa "o que diz a Portaria do Ministério do Trabalho e Emprego n° 397 de 2002, que estabelece, dentro da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), a competência do cirurgião-dentista em solicitar exames complementares, como radiografias, ressonância magnética, solicitação de risco cirúrgico e exames de laboratório em geral".

Na publicação oficial, há ainda a recomendação para que sejam comunicados, imediatamente, ao Ministério Público Federal, casos em que haja constatação de descumprimento das condutas por qualquer operadora.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Protesto no Dia Mundial da Saúde – 7 de abril

O Conselho Regional de Odontologia do Estado de São Paulo (CROSP) convida os cirurgiões-dentistas paulistas para uma paralisação que deverá acontecer no dia 07 de abril em protesto aos honorários pagos pelas operadoras de plano de saúde odontológico.

Um dos graves problemas enfrentados atualmente pelos cirurgiões-dentistas é a baixa remuneração oferecida pelos planos de saúde. E a solução para essa situação é uma das prioridades do CROSP.
Nessa estratégia de ação, convidamos os cirurgiões-dentistas a promoverem um protesto no Dia Mundial da Saúde, em 07 de abril, paralisando as suas atividades profissionais no atendimento dos conveniados, realizando apenas os atendimentos de urgência.

“É importante que a população em geral, e nossos pacientes em particular, tomem conhecimento desse aviltamento promovido pelos planos. Por isso, sugerimos aos inscritos essa manifestação pública. E não existe dia melhor do que o Dia Mundial da Saúde para esta paralisação, já que não existe saúde plena sem a saúde bucal”, explica o Dr. Emil Adib Razuk, presidente do CROSP.

Participamos ativamente da criação da nova Comissão Nacional de Convênios e Credenciamentos que deverá nortear o rumo das negociações em nosso Estado no que concerne a remuneração dos cirurgiões-dentistas credenciados.

O Conselho adotou a estratégia de realizar reuniões com as operadoras a fim de discutir várias questões. “Obviamente insistiremos junto às empresas, que as mesmas modifiquem o seu olhar para esta questão. O aviltamento dos honorários pagos aos cirurgiões-dentistas gera uma legião de insatisfeitos. É uma questão de bom senso”, finaliza o Dr. Emil.

Acompanhem mais informações sobre a paralisação no clipping e no site do CROSP.

Nossa força individual quando somada a outras forças tem poder de modificar um panorama. Junte-se a nós!

Tratamento dentário vira reivindicação em negociação trabalhista


Nos últimos dez anos o setor de planos odontológicos registra aumento estimado em 460%, mas isso ainda não foi suficiente para garantir o acesso a uma saúde bucal para a maioria da população.

Em 2000, por exemplo, o número de beneficiários no país totalizava 2,43 milhões, passando para 13,64 milhões no ano passado. Esse salto supera em mais de dez vezes a expansão obtida pelos planos de assistência médica.

"Os planos odontológicos hoje já são o terceiro maior benefício reivindicado nos dissídios coletivos. É o segmento que mais cresce dentro da saúde suplementar", garante Carlos Roberto Squillaci, presidente do Sindicato das Empresas de Odontologia de Grupo (Sinog). Para se ter uma ideia, apenas 15,8% dos planos exclusivamente odontológicos são contratados por pessoas físicas.

Pelos seus cálculos, o mercado de assistência odontológica privada é um filão que ainda tem muito a ser explorado. "Apenas cerca de 7% da população tem um plano odontológico", informa Squillaci. Dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) apontam que as 384 operadoras de planos odontológicos autorizadas para funcionamento no mercado, juntas, somaram uma receita da ordem de R$ 1,1 bilhão em 2010. Em 2003, o faturamento fechou em cerca de R$ 499 milhões.

Líder no ramo, com um terço desse mercado, a OdontoPrev fez sua primeira oferta pública de ações (IPO; sigla em inglês) já há quatro anos. "O lucro líquido da empresa passou de R$ 17 milhões no terceiro trimestre de 2009 para R$ 40 milhões em igual período do ano passado, aumento de 135%", diz Randal Zanetti, diretor presidente da companhia. A explicação do presidente se resume em dois pontos - o segmento é restrito e tem preço acessível. " O plano odontológico tem potencial para atingir camadas sociais C e D", diz.

Ao contrário dos planos de saúde, os odontológicos levam outra vantagem, a de não serem vendidos por faixa etária, segundo José Mário Morais, secretário geral do Conselho Federal de Odontologia. "A prevenção em odontologia dá resultado melhor", afirma.

Há 23 anos no mercado, a OdontoPrev decidiu, desde 1998, aproveitar as boas oportunidades oferecidas por um mercado ainda pulverizado. As duas últimas transações ocorreram em 2009, quando adquiriu a Bradesco Dental. "Já a parceria com o Banco do Brasil tem como objetivo construir uma joint venture para operar nos canais do banco. São movimentos estratégicos para tornar o processo acessível", explica. Segundo ele, dos 4,5 milhões de beneficiários 90% correspondem a planos empresariais. "As parcerias com Bradesco e BB visam maior acesso às pequenas empresas." No triênio 2007/2010 a companhia desembolsou R$ 100 milhões em compras.

Segunda colocada no ranking, com 9% de market share, a Interdont, há 17 anos no ramo, aposta na mesma estratégia do concorrente para ganhar mercado. "Adquirimos a Plena Dental no Paraná em 2008 e no ano seguinte a Odonto Clínica, em São Paulo, além da Interdont no Nordeste. As aquisições sempre nos interessaram", conta José Antonio Molinari, diretor presidente da empresa. Com uma receita estimada em R$ 190 milhões neste ano frente aos R$ 131 milhões obtidos em 2010, Molinari observa que o comportamento da população brasileira teve uma mudança na última década. "As pessoas estão mais preocupadas com a prevenção e a estética. Outro fator responsável pelo incremento do setor foi o aumento do poder aquisitivo das classes C e D", diz.

Nem bem chegou ao mercado e a MetLife Brasil já conta com 370 mil usuários. "Compramos a Odonto A em 2008 e iniciamos a operação em janeiro do ano seguinte. Nossa meta é atingir um milhão de usuários até 2013", diz Octavio Antonio Filho, diretor de planos odontológicos. Com uma receita de R$ 40 milhões em 2010, a projeção para 2011 é bater nos R$ 60 milhões. "Em 2013 o objetivo é atingir R$ 120 milhões", prevê.

A SulAmérica Seguros e Previdência chegou ao segmento em 2009 e já expandiu sua carteira de clientes. Uma das estratégias é explorar as vendas cruzadas.

Fonte: Valor Econômico/CROSP

Plano odontológico: vale a pena pagar?

Quando vale a pena ter um plano de saúde odontológico? A ProTeste - Associação de Consumidores fez uma pesquisa com 18 convênios odontológicos com abrangência nacional para avaliar como as operadoras se comportam em relação às coberturas, exclusões, autorização para exames, carências e ao reembolso.

Os resultados indicam que a maioria dos planos só cobre os procedimentos básicos, restringe a colocação de aparelhos ortodônticos, impõem períodos longos de carência, além de apresentar diferenças de preços de até 65%. Diante do diagnóstico, o consumidor deve redobrar os cuidados quando decidir contratar essa modalidade de assistência à saúde.

Atualmente, o mercado de planos exclusivamente odontológicos é o que mais cresce na saúde privada. O número de usuários passou de 2,7 milhões em 2000 para 13,8 milhões em 2010. Pernambuco tem 301 mil usuários, terceiro maior mercado do Nordeste. A taxa de cobertura saltou de 2,3% em setembro de 2003 para 7,2% em setembro de 2010. São 384 operadoras com registro na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

A pesquisa da ProTeste mostra que podem ser encontrados produtos para todos os bolsos. O preço da mensalidade nos planos individuais varia de R$ 26 a R$ 105 por pessoa, dependendo do tipo de cobertura. Nos planos coletivos, os preços caem pela metade porque os custos são diluídos pelo número de beneficiários.

Pollyana Carlos Silva, técnica da ProTeste responsável pela pesquisa, diz que vale a pena contratar um plano odontológico se o consumidor tem como objetivo a prevenção. Se a pessoa precisar de tratamento imediato não vai adiantar porque os planos exigem o cumprimento de carência para procedimentos mais complexos. ´Há operadoras que impõem carência de até 120 dias para um tratamento de canal`, diz. Ou você aguenta uma dor de dente por quatro meses ou paga do próprio bolso.

A técnica da ProTeste orienta o consumidor a identificar o seu perfil e da sua família antes de contratar um plano odontológico. Até porque as pessoas criam uma expectativa na contratação e quando precisam usar os serviços se deparam com as restrições de atendimento. Por exemplo: os planos não cobrem tratamentos estéticos e branqueamento dos dentes. Tem mais. No teste realizado com 18 produtos, a grande maioria não inclui a colocação de aparelhos ortodônticos.

Outro detalhe importante: desconfie dos planos dentários muito baratos porque eles só têm as coberturas básicas. Como a diferença de preços entre os produtos é grande, Pollyana recomenda que o consumidor avalie se vale mais a pena contratar um plano odontológico ou optar por um plano de saúde que inclua a assistência dentária.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Reuniões chatas

Antes de marcar um encontro com outros profissionais que trabalham com você, pondere sobre a real necessidade dessa formalidade.

Durante minha rotina de trabalho, sempre me deparo com muitas reuniões ao longo da semana. Umas muito importantes, outras nem tanto. Alguns desses momentos são fundamentais para alinhar questões pendentes na empresa. São ocasiões onde decisões são tomadas, ações são criadas e outra infinidade de coisas realmente importantes são solucionadas. A minha preocupação é: reuniões muitas vezes são vistas como perda de tempo, até porque frequentemente são mal conduzidas.

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domingo, 27 de fevereiro de 2011

THD teria arruinado Berlusconi


Técnica em higiêne dentária italiana teria sido pivô de uma crise com Berlusconi. "Documento da promotoria diz que Nicole Minetti, funcionária do governo regional da Lombardia e ex-higienista dental do premiê, recrutou "um número significativo de jovens mulheres que se prostituíam com Silvio Berlusconi." Minetti, ex-dançarina que também está sob investigação, nega ter agenciado prostitutas". Leia mais ...

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

País terá uma produção anual de 83 mil próteses dentárias

O Ministério da Saúde, por meio do Programa Brasil Sorridente, entregará em fevereiro investimentos para custeio de próteses.

De acordo com o Ministério da Saúde, por ano 19 municípios vão receber R$ 5 milhões. A verba será destinada a Laboratórios Regionais de Próteses Dentárias (LRPDs), com essa ampliação o Brasil terá capacidade de produzir 83 mil próteses por ano, em todo o país o número passará para 780 laboratórios.

Para a odontóloga Christiane Toriy, tutora do Portal Educação, a saúde bucal dos brasileiros só vai realmente melhorar quando o foco da odontologia for alterado para uma odontologia preventiva ao invés da curativa. “Por isso, de nada adianta sermos o país com maior numero de dentistas do mundo, se a grande parte da nossa população não tem acesso às condições básicas de higiene bucal”, destaca a odontóloga.

Programa
Desde 2004 o Programa Brasil Sorridente implantou, pela primeira vez, políticas e ações de promoção, prevenção e recuperação da saúde bucal dos brasileiros. Só em 2010, o programa investiu R$ 600 milhões em saúde bucal. O aumento da oferta de serviços públicos de saúde bucal e de ações preventivas poupou a extração de 400 mil dentes, por ano, no país.

O Programa oferece tratamentos como canal, cirurgias, intervenções estéticas e exames para detectar câncer bucal. Os atendimentos são realizados nos 853 Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs) que no ano passado tiveram 25 milhões de atendimentos.

domingo, 30 de janeiro de 2011

CIOSP é aberto com autoridades de peso

A solenidade de abertura do CIOSP (Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo) reuniu as principais lideranças políticas da área da saúde no país na noite deste sábado (29/01), no Anfiteatro da APCD (Associação Paulista dos Cirurgiões-Dentista).

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckimin, o secretário municipal de Saúde, Januario Montone, e o coordenador nacional do Programa de Saúde Bucal do Ministério da Saúde, Gilberto Pucca, compuseram a mesa de abertura ao lado de diversas autoridades da área de odontologia.

Entre outras personalidades, o presidente do CROSP, Emil Adib Razuk, foi homenageado pelos serviços prestados à odontologia no país. O reconhecimento foi feito por meio de troféu entregue pelo presidente da APCD, Adriano Albano Forghieri, e o presidente do CIOSP, Silvio Jorge Cecchetto.

O reconhecimento ao presidente do CROSP foi reforçado nos discursos do ministro Alexandre Padilha, que fez menção à sua “simpatia e papel de defesa para aumentar os recursos voltados aos profissionais da odontologia”, do secretário Januário Montone, que citou a “pressão política exercida pela aprovação do Prêmio por Produtividade e Desempenho na cidade de São Paulo”, e ainda de Geraldo Alckimin, que confirmou interesse em se reunir com o CROSP para discutir projeto para o avanço dos serviços odontológicos no interior do Estado.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Técnica ajuda a criança de perder o medo de ir ao cirurgião-dentista

Cachorros, jacarés, dinossauros e flores esculpidas em uma espécie de massinha amarela e vermelha chamam a atenção das crianças que aguardam atendimento na sala de espera do odontopediatra Leo Kriger, de 68 anos. O que à primeira vista parece apenas uma decoração excêntrica, na verdade é o resultado de um método odontológico para tratamento de crianças desenvolvido em seus 45 anos de profissão.

No fim da primeira sessão, após uma longa conversa com os pequenos, inclusive sobre as “esculturas” de seu mini museu, Kriger entrega uma cera dental vermelha e outra amarela para a criança levar para casa e fazer a sua própria escultura, que será incluída na exposição já na sessão seguinte. Essa rotina se repete em todas as sessões do tratamento. O objetivo é estabelecer vínculos afetivos entre o dentista e as crianças. “Quando elas sentem o acolhimento, ficam mais tranquilas e prontas para o tratamento”. No primeiro dia, o paciente nem se senta na cadeira do dentista, pois ele enfatiza que em sua cadeira “só senta quem é seu amigo“. O sinal para saber quando começar o trabalho é quando este consegue abraçar a criança, o que, com os de comportamento mais difícil, geralmente só acontece no terceiro encontro.

A técnica faz tanto sucesso que será tema da palestra "Ludoterapia, uma aliada importante no manejo da criança em Odontopediatria", a ser dada por Leo Kriger no Congresso Internacional de Odontologia do Centenário, realizado pela APCD – Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas, entre 29 de janeiro e 1 de fevereiro, no Expo Center Norte, em São Paulo. O evento abre em grande estilo os 100 anos de atividades da APCD.

Ex-pacientes adultos lembram do tratamento

Leo Kriger conta que quando iniciados desde muito pequenos, os pacientes tendem a seguir pedindo as massinhas até os 10 ou 12 anos. As ceras são realmente usadas nos tratamentos – a amarela serve originalmente para estabelecer a oclusão dos pacientes e a vermelha é usada para fixar fios de aço em modelos de confecção de prótese e ortodontia. “Tenho ex-pacientes com quase quarenta anos hoje e que ainda se lembram do tratamento quando eram crianças”, se orgulha.

A técnica nasceu quando participou de um curso de ludoterapia com gesso e teve a ideia de usar as ceras coloridas. “O diferencial é que a criança não pode comprar a cera, que só é encontrada em casas especializadas em produtos odontológicos. Para brincarem com o material, elas têm que voltar ao meu consultório”, explica. O método foi sendo polido de forma totalmente empírica, no dia a dia das consultas, mas já rendeu dois artigos, um deles no jornal da Aboprev (Associação Brasileira de Odontologia de Promoção de Saúde), sob o título “A Ludoterapia no manejo do cliente de Odontopediatria”. E segundo o dentista, pode gerar um estudo mais completo nos próximos anos.

O dentista afirma perceber o estado emocional das crianças por meio das esculturas. “Uma vez uma delas esculpiu um menino subindo em um pau de sebo; no topo estava uma serpente maior, que representava o pai severo, e na base uma serpente menor, aludindo à mãe permissiva com os abusos do pai”, conta o odontopediatra, que pediu o auxílio de uma amiga psicóloga quando viu o trabalho. Ele explica que sempre que encontra casos como este, encaminha a criança para tratamento com terapeutas.

Fonte : Site Segs

A importância do líder para o bom relacionamento entre empresa e equipe

Mais do que uma posição na hierarquia da empresa, o exercício da liderança é uma questão de postura.
Algumas características são essenciais para quem assume a árdua tarefa de ser líder. Relacionamento interpessoal, saber ouvir e administrar conflitos, praticar elogios, resolver problemas, tomar decisões, mostrar confiança e credibilidade são algumas delas.
Nas relações de trabalho, mais do que um guia para os colaboradores, quem assume esta postura gera o comprometimento de todos para alcançar as metas da empresa. “O mercado precisa de líderes que garantam uma flexibilidade necessária diante das mudanças, que sejam inovadores, engajem sua equipe e tenham credibilidade com visão de futuro“, explica Crismeri Delfino Corrêa, vice-presidente de Gestão e Inovação da ABRH-RS.
Esta habilidade pode ser treinada, mas depende da vontade de cada profissional. Sabe-se que o líder pode ser construído, treinado, capacitado, e para isto, precisa colocar todos os seus esforços nas competências de liderança que possui.
O verdadeiro líder se desenvolve quando aprende a ensinar e delegar tarefas de forma eficaz, mas isso não deve ser confundido com rigidez. “Antigamente entendia-se que os líderes eram aqueles que tinham mais força física. Entretanto, hoje em dia, ninguém consegue ser rígido com um público que sabe o que quer e não admite mais submissão”, completa Crismeri.

Fonte: Administradores.com.br

domingo, 9 de janeiro de 2011

Brasil apresenta redução na prevalência de cáries

Saiu na VEJA da semana passada

Segundo o Jornal Correio Brasiliense (edição de hoje) a Pesquisa Nacional de Saúde Bucal realizada em 177 municípios brasileiros revela que o Brasil avançou quanto à prevenção e ao tratamento de cáries, passando a integrar o grupo de países com baixa prevalência de cáries.

Para a Organização Mundial da Saúde a baixa prevalência de cáries é analisada pelo indicador CPO (que calcula a soma de dentes cariados, perdidos e obturados) e deve estar entre 1,2 e 2,6. O Brasil passou de 2,8 em 2003 para 2,1.

O levantamento mostrou também que houve aumento na proporção de crianças livres de cáries, de 2003 até agora foi um aumento de 26%.2

A higienização bucal é essencial para diminuição desse índice e é recomendada pela pediatra Maria Cristina Senna Duarte mesmo sem a presença de dentes, ela recomenda que antes de dormir, deve-se limpar a gengiva do bebê com água filtrada e fervida, depois dos 18 meses de idade pode-se usar escovas específicas.

Evitar a adição de açúcar nos alimentos da criança é necessário não somente para evitar as cáries, mas também evitar outras doenças.

Para de dentes com duas tampas