O Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) se reuniu com promotores do Ministério Público Estadual para discutir sobre a paralisação ocorrida no dia 07 de abril e explicar a insatisfação dos cirurgiões-dentistas em relação à remuneração oferecida pelos planos de saúde. A Associação Paulista de Medicina (APM) e o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP) também participaram do encontro.
Representado pelo presidente, Emil Adib Razuk, e o conselheiro efetivo Marco Antônio Manfredini, o CROSP detalhou as dificuldades observadas no modelo atual da saúde bucal suplementar. “Dentro dessas condições, a assistência odontológica para uma parcela significativa da população está em risco”, alertou o Dr. Emil.
A APM, representada pelo seu diretor de Defesa Profissional, Tomás Patrício Smith-Howar, relatou que os médicos sofrem com os mesmos problemas em relação aos honorários e interferência dos planos no atendimento.
“A partir do momento em que recebermos essas denúncias de interferência no atendimento, é possível que o Ministério aja para mudar esse quadro, principalmente no que se refere aos direitos do consumidor”, comentou Jorge Luiz Ussier, coordenador-geral do Centro de Apoio Operacional Cível e de Tutela Coletiva do MP. Após ouvirem todos os relatos, representantes do Ministério colocaram a Promotoria de Saúde e de Defesa do Consumidor à disposição para os casos em que haja problemas no atendimento por restrições contratuais dos convênios.
Também estiveram presentes os promotores Reynaldo Mapelli Junior, coordenador de Saúde Pública do Ministério Público e Celso Fróes Brocchetto, coordenador da área do Consumidor do Ministério Público.
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