
A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou o início da fase pós-pandêmica da gripe H1N1. Isso significa que o vírus continua circulando no mundo, mas junto com outros vírus sazonais (da gripe comum) e em intensidade diferente entre os países.
Alguns deles, como Índia e Nova Zelândia, ainda têm apresentado epidemia pela gripe H1N1. De acordo com a OMS, o monitoramento epidemiológico mostrou que o vírus H1N1 não sofreu mutação para formas mais letais, a resistência ao antiviral fosfato de oseltamivir não se desenvolveu de forma importante e a vacina se mostrou uma medida
eficaz para proteger a população.
Essas evidências contribuíram para a decisão de mudar o nível de alerta para fase pós-pandêmica. No entanto, a OMS alerta que, mesmo com a mudança de nível, o monitoramento e as ações preventivas devem continuar, especialmente em relação aos grupos mais vulneráveis para desenvolver formas graves da doença, como gestantes, portadores de doenças crônicas e crianças menores de dois anos.
De 1º de janeiro a 31 de julho deste ano, foram confirmados 753 casos de pessoas com influenza pandêmica que precisaram de internação e 95 mortes. Em 2010, vem sendo observada intensa redução no número de casos graves e mortes pela doença desde março. A gripe H1N1 vem se mantendo em baixa atividade mesmo nos meses de julho e agosto, nos quais ocorre, todos os anos, aumento no número de casos de influenza e
pneumonias associadas.
Com o país ainda no inverno, a população deve ficar atenta, pois é nessa época do ano que costumam aumentar os casos de doenças respiratórias transmissíveis, como gripes e resfriados. A queda de temperatura, o ar mais seco e a maior concentração de pessoas
em ambientes fechados favorecem a circulação dos diversos tipos de vírus respiratórios, como os vírus influenza, que causam gripe.
No Brasil, o aumento de casos de gripe geralmente ocorre entre maio e outubro. Porém, esse período varia de acordo com a região. Por exemplo, enquanto no Norte a tendência de crescimento se inicia em janeiro, no Sul e Sudeste, que têm invernos mais rigorosos, os casos se concentram de junho a agosto.
Portanto, a população deve continuar com os hábitos de higiene (como lavar as mãos frequentemente e usar lenços descartáveis ao tossir e espirrar) e ter atenção especial com crianças, gestantes, portadores de algumas doenças crônicas e idosos. Ao surgirem sinais de gripe ouresfriado, como febre, tosse, dor de cabeça e nas articulações, as
pessoas não devem tomar remédios por conta própria (pois eles podem mascarar sintomas e dificultar o diagnóstico) e devem procurar o serviço de saúde mais próximo.
Fonte: Ministério da Saúde
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